Bancária abre ateliê para degustação de doces e hoje faz de 15 a 20 eventos por mês.
São Paulo – Empreendedores estão fazendo a festa no mercado de eventos, principalmente no de casamentos. Um exemplo é a empresária Tatiana Castaldello, que deixou o banco onde trabalhou por 11 anos para há dois se dedicar à produção de doces e lembranças. “Comecei para complementar a renda. Estava de casamento marcado e todo o dinheiro era bem-vindo. O sucesso foi grande e passei a me especializar, fazendo cursos ligados à confeitaria, mas também cursos de gestão e marketing no Sebrae”.
Hoje ela possui um ateliê na zona norte da cidade para a degustação de seus doces e onde também atende a seus clientes. Em média são 15 a 20 eventos por mês. “É preciso dar o mesmo foco do produto no aspecto gerencial do negócio”, aconselha. Tatiana é da parte criativa e tem um sócio para a área administrativa. “Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo”, aconselha.
De arquiteta a confeiteira – A trajetória da ex-arquiteta Adriana de Morais é parecida com a de Tatiana. Drica, como gosta de ser chamada, escolheu o caminho dos doces porque depois de ser mãe decidiu passar mais tempo em casa. Os doces começaram como um hobby. A cozinha de casa virou uma cozinha industrial, e Drica passou de arquiteta a confeiteira. O negócio cresceu e a empresária descobriu os benefícios do empreendedor individual.
“Uma amiga me indicou e achei muito interessante. O custo é baixo e a vantagem é a formalização”, disse. Agora Drica já pode dar nota fiscal para empresas como a Danone e o Hotel Mercure, novos clientes da pequena empresa. Saiu da cozinha de casa e já montou um pequeno ateliê em Santo André. Os bolos de três e quatro andares em pasta americana são o grande sucesso da empresa.
“Montei o negócio na intuição e ele está crescendo. Está na hora de aprender melhor como gerenciá-lo porque não adianta nada ter talento se você perder dinheiro com fornecedores e clientes”.
Fonte: Administradores